Nativo da Geórgia morre no Colorado; família diz que a polícia não apareceu quando chamada

O nativo de Newnan, Qualin Campbell, foi morto a tiros na sexta-feira em Colorado Springs, e os advogados de sua família dizem que a polícia não respondeu a uma ligação para o 911 informando que ele estava sendo mantido refém por mais de uma hora - até depois de morto.

Campbell, 31, estava trabalhando como reparador de equipamentos de impressão móvel quando um homem descrito como um passageiro entrou em seu carro, de acordo com o advogado Harry Daniels.

"Ele estava no carro da empresa quando foi baleado e morto", disse Daniels.

Campbell conseguiu enviar uma mensagem de texto para sua esposa Tali'Ja "911. Envie, por favor!" e até enviou sua localização e uma foto do homem que o mantinha como refém. Ela chamou a polícia, mas não obteve resposta, disse Daniels.

"Sabemos que ele estava vivo no momento em que ela ligou", disse ele.

Pouco depois das 14h, a polícia de Colorado Springs chegou ao local "para investigar um tiroteio", de acordo com o boletim policial online do departamento.

"Na chegada, eles localizaram dois homens adultos mortos. A Unidade de Homicídios do Departamento de Polícia de Colorado Springs continuou a investigação. Atualmente, não há ameaças à comunidade", diz.

Daniels disse que os policiais finalmente responderam a uma chamada separada de tiros no mesmo local de onde Campbell enviou sua mensagem original, a menos de um quilômetro ao sul da sede da polícia da cidade na mesma rua.

Eles o encontraram morto, tendo sangrado de um tiro no abdômen, de acordo com Daniels. Nem ele nem o outro falecido foram identificados no breve anúncio policial.

O anúncio também não diz se a outra pessoa era o captor e atirador de Campbell.

Uma "nota à mídia" anexa diz que qualquer atualização virá da seção de relações públicas do departamento "quando disponível". A polícia de Colorado Springs não respondeu às perguntas do The Atlanta Journal-Constitution.

Qualin e Tali'Ja Campbell se conheceram enquanto estudavam na University of West Georgia em Carrollton, e se mudaram para o Colorado em julho, disse Daniels. A família dela mora lá e Qualin Campbell logo encontrou um emprego para sustentar sua esposa e duas filhas, disse Daniels.

Daniels disse que as alegações de que as autoridades não foram notificadas sobre a situação dos reféns até as 14h são falsas. Ele disse que os registros de chamadas mostram que Tali'Ja Campbell estava ao telefone com os operadores do 911 por nove minutos, muito antes de a polícia responder a uma chamada de tiros.

Daniels disse que está "muito interessado" em falar com a polícia sobre a discrepância de uma hora.

"Não recebemos nenhuma resposta detalhada deles neste momento", disse ele.

Uma autópsia foi realizada em Campbell, mas seus resultados não foram divulgados, disse Daniels. De acordo com um comunicado de seu escritório, na segunda-feira nem a polícia nem o escritório do legista do condado de El Paso anunciaram o nome do assassino de Campbell ou uma gravação da ligação de Tali'Ja Campbell para o 911.

Daniels disse que espera realizar uma coletiva de imprensa na quinta-feira.

Sobre o autor

Jim Gaines é repórter da equipe do governo local do The Atlanta Journal-Constitution.

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